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PROJETO "BRAVÍSSIMO"

Um convite ao diálogo sobre masculinidades, (re)socialização e violência.

Projeto de oficinas contínuas, desenvolvidas com adolescentes homens do sistema socioeducativo, com intuito de se promover reflexões sobre masculinidades e sua próxima relação com a violência. Para debate são utilizadas práticas educativas feministas, que auxiliam na redescoberta da identidade daquele sujeito, desvinculada de estereótipos de gênero que muitas vezes o aproximam da violência e criminalidade. Dessa forma, entende-se ser possível tornar os homens protagonistas da própria vida, com consciência de direitos e deveres, bem como agentes de transformação da própria realidade. 

Segundo o Atlas da Violência de 2019, no ano de 2017 o Brasil alcançou a marca 65.602 homicídios, sendo 94,4% praticados contra homens. Se tomado apenas o número de jovens homens de 15 a 19 anos, o homicídio corresponde a 59,1% da causa de morte de jovens dessa faixa etária.

Além de vitimas, são os homens os grandes responsáveis pelos altos números da violência e criminalidade no Brasil. Os adolescentes, por sua vez, ocupam posição preocupante nesse quadro. Os dados do Levantamento Anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE (2018) apontam que, no ano de 2016, homens representavam 96% dos jovens internos, em cumprimento de medida socioeducativa, o que totaliza 25.360 jovens. 

Já na fase adulta, a participação masculina não altera seu ritmo. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN, a população carcerária no ano de 2016 totalizava 726.712, sendo 91,5% homens. 

Diante desse quadro, impositiva se torna a reflexão, por que homens? Para além de todos os fatores econômicos, sociais e raciais que contribuem com os altos índices de criminalidade, o que há na socialização masculina que os torna mais próximos desse interminável ciclo de violência?

Tratando homens como seres impulsivos, incapazes de se responsabilizar pelos próprios atos, exigindo afirmação de masculinidade, virilidade, desde a mais tenra idade, submetendo-os ainda a condições de vulnerabilidade social, obstando acesso à educação, cultura e cidadania, como não esperar altos índices de violência?

Além das já mencionadas perdas humanas, o Relatório de Conjuntura nº 4, elaborado pela Secretaria Geral da Presidência no ano de 2018, aponta os custos econômicos da criminalidade no Brasil, que orbitam em torno de 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Embora se identifique um aumento cumulativo de 170% nos gastos com segurança pública no período de 1996 a 2015, o retorno social foi frustrante, já que no mesmo período, o número total de homicídios no país subiu de 35 mil a 54 mil por ano.

Fica evidente que investir apenas em segurança pública não resolve os altos índices de criminalidade no Brasil. Fica evidente ainda que gênero é uma categoria determinante para se pensar em políticas de prevenção e combate à criminalidade. É necessário pensar estratégias que dividem o foco entre Segurança Pública e Educação, o que torna esse projeto de crucial relevância.

CLUBE DA LEITURA

Leia mulheres. Mude o mundo

Projeto de leitura de textos de autoras feministas, com encontros virtuais periódicos. Os textos são indicados pelas participantes e a cada encontro uma dupla fica responsável por aprofundar as reflexões e conduzir os debates. O encontro dura 2 horas e nós já lemos Lélia Gonzales, Marlucy Alves Paraíso, Angela Davis, Sojourner Truth, Kimberlee Crenshaw, Audre Lorde, dentr outras.

Para participar é só mandar email para contato@indomitascoletivafeminista.org.br

NÓS E OS HOMENS

Projeto feminista para homens pró-feministas

Até que ponto o "desconstruído" quer mudar o mundo? Refletir Masculinidades é sobre ampliar o espectro do que é ser homem, ou há um compromisso real com o fim das hierarquias de gênero e as desigualdades sociais? Nós entendemos que é urgente a POLITIZAÇÃO das masculinidades, o que só é possível por meio do movimento feminista.  O patriarcado é um sistema de homens, controlado por homens e cabe principalmente a eles a responsabilidade por implodi-lo. Nós, mulheres feministas, convidamos aqueles homens que se propõem a assumir sua responsabilidade, a caminharem ao nosso lado e fazer Revolução. Para participar do projeto é necessário ter (ou querer ter) COMPROMISSO SOCIAL e DISPONIBILIDADE para nossos encontros quinzenais. Nossa proposta de engajamento é ampla, mas também dialoga com o projeto HOMENS QUE TRANSFORMAM, realizado dentro do sistema socioeducativo masculino.

Está pronto para somar? Mande um e-mail para nós que informaremos assim que um novo ciclo for iniciado.

contato@indomitascoletivafeminista.org.br

VOZES INDÔMITAS

Vozes são para revolucionar

Nosso projeto de ao vivos (ou lives na gringa) nasceu na quarentena e tem por objetivo apresentar temas e entrevistas diversas com essa mulherada indômita do mundo. Tem um tema e quer ocupar as redes com a gente? Só chamar. Email: contato@indomitascoletivafeminista.org.br

DE MÃOS DADAS

Projeto de empregabilidade da mulher em situação de violência

 

Projeto idealizado pela Indômita Ana Paula Silva, onde são firmadas parcerias com empresas para empregar mulheres em situação de violência, com medida protetiva na cidade de Betim.

PROJETOS

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