📣 Indômitas na Luta: Audiência Pública Consolida Mobilização das Mulheres Negras Mineiras

Na terça-feira, 15 de julho de 2025, as Indômitas Coletiva Feminista esteve presente na 7ª Reunião Extraordinária da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da ALMG, renovando seu compromisso com pautas antirracistas e feministas, ao debater os preparativos para a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras: “Reparação e bem viver”. Participaram ativamente da sessão Ana Evangelista, cofundadora das Indômitas, acompanhada das associadas efetivas Simone Esterlina, Poliana Ramos e Leonice Rodrigues, que trouxeram relatos impactantes sobre a realidade das mulheres negras mineiras.

🗣️ Vozes que ecoam transformação

“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.”
A força da filosofa Ângela Davis animou o encontro e reforçou a importância da mobilização.

Em um momento de escuta ativa, nossas companheiras compartilharam vivências do cotidiano e desafios enfrentados pelas mulheres negras no interior de Minas. Simone Esterlina, coordenadora municipal do Movimento Negro Unificado de Belo Horizonte, conselheira da Promoção da Igualdade Racial e Inômita, representou nossa luta com eloquência ao entregar homenagem à deputada Andréia de Jesus, reafirmando a importância do protagonismo negro.

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Articulação coletiva que transforma

A audiência contou com a participação de lideranças políticas — como as deputadas Leninha (1ª vice-presidenta da ALMG), Andréia de Jesus e Ana Paula Siqueira — e movimentos sociais, reforçando a urgência do engajamento mineiro. Estimativas apontam que a marcha pode reunir mais de um milhão de mulheres. A ênfase está na articulação de comitês regionais em Minas (Triângulo, Zona da Mata, Vales, Alto Paranaíba, Vale do Aço, Rio Doce), que contam com voz orgânica — e forte — no debate público (Assembleia MG).

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Por que essa atuação é essencial

Amplificação de pautas históricas: a audiência pública é um espaço estratégico para visibilizar temas como racismo estrutural, racismo ambiental, violência de gênero e reparações históricas, conectando experiências cotidianas a demandas institucionais .

Convergência política: a presença institucional e política fortalece a articulação em Minas, que tem papel fundamental — pela proximidade geográfica — na logística e mobilização para Brasília.

Construção coletiva: a participação ativa de Indômita fortalece a rede de sororidade e ação entre os diversos coletivos e ativistas presentes, reafirmando nossa corresponsabilidade na marcha.

✊ Próximos passos: da audiência às ruas

Fortalecimento dos comitês estaduais — as comunidades locais seguem em formação, com apoio da Indômita para ampliar a participação.

Oficinas e rodas de conversa — compartilhamento de informações sobre logística, transporte e segurança para garantir presença massiva e segura em Brasília.

Visibilidade política — produção de conteúdo, entrevistas e posicionamentos públicos reafirmando as reivindicações da marcha.

Coletividade orgânica — promoção de debates contínuos sobre racismo ambientais, direitos reprodutivos, trabalho, terra e bem viver.

Convidamos você, mulher negra, a fortalecer nossas redes!

Se você é de Minas e quer colaborar com a preparação da marcha, junte-se a nós! Acompanhe as ações da Indômita nas redes sociais e participe das reuniões e rodas que acontecerão nas próximas semanas.

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Indômita Coletiva Feminista — juntas, por reparação, liberdade, justiça e bem viver.

Fonte: https://www.almg.gov.br/comunicacao/noticias/arquivos/Mulheres-negras-de-Minas-Gerais-se-mobilizam-para-marcha-a-Brasilia